O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ameaças por e-mail nesta quinta-feira, 14 de novembro, após o atentado a bomba ocorrido na noite anterior, 13 de novembro. As mensagens, enviadas à Presidência, Ouvidoria e setor de tecnologia da informação da Corte, defendiam a eliminação do STF e mencionavam o nome do autor das explosões, além de incluir uma foto de uma arma de fogo e dois livros religiosos. A informação foi inicialmente publicada por um portal de notícias e confirmada pelo Estadão.
Em coletiva à imprensa, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, afirmou que há indícios de que o autor das explosões, que morreu durante o incidente ao manusear um de seus próprios artefatos, tenha agido de forma solitária. Ele também ressaltou a investigação sobre os atentados ocorridos no STF e no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, sem fornecer maiores detalhes sobre a motivação.
O autor das ações já era conhecido por suas postagens em redes sociais, nas quais compartilhava teorias conspiratórias de teor anticomunista. Ele também se envolveu na política local, tendo sido candidato a vereador em Rio Sul (SC) nas eleições de 2020. As autoridades continuam apurando os fatos e reforçando a segurança em torno das instituições envolvidas.