O governo brasileiro está aguardando novos anúncios de adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que já conta com mais de 100 signatários, incluindo países e organizações internacionais. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, declarou que a aliança terá um impacto significativo, com a expectativa de atingir centenas de milhões de pessoas até 2030. Dias também mencionou que a ausência de alguns países, como os Estados Unidos e a Argentina, pode ser resolvida durante a Cúpula de Líderes do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
A aliança foca na implementação de políticas de transferência de renda, proteção social e segurança alimentar em países de baixa e média-baixa renda. Entre os objetivos, estão a inclusão de 500 milhões de pessoas em programas de proteção social até 2030, a expansão de programas de alimentação escolar para 150 milhões de crianças e o apoio a 200 milhões de mulheres e crianças em situações vulneráveis. O compromisso da aliança inclui também mais de US$ 10 bilhões destinados a financiar a agricultura familiar, com a participação ativa de instituições como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Com a mobilização de recursos bilionários, o ministro Dias se mostrou otimista quanto à adesão de todos os países membros da ONU. Ele destacou que a implementação da aliança já está em fase avançada, com promissores resultados iniciais, e acredita que o envolvimento total de todas as nações será fundamental para alcançar as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), particularmente na erradicação da fome e da pobreza. O anúncio formal da implementação será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cúpula do G20.
