Os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil no Brasil incluem leucemias, tumores no sistema nervoso central (SNC) e linfomas, além de outros que afetam glândulas adrenais, ossos e músculos. Estima-se que em 2023 o Amazonas registre cerca de 200 novos casos, enquanto no país o número pode chegar a 7.930, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No contexto do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, especialistas alertam para a necessidade de atenção a sinais e sintomas persistentes, como dores de cabeça, vômitos e febre, que podem ser indicativos da doença.
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) destaca a importância de consultas regulares ao pediatra para a detecção precoce. Essa prática é essencial para aumentar as chances de cura, já que diagnósticos tardios impactam gravemente as famílias e dificultam o tratamento. Médicos reforçam que sintomas recorrentes ou visitas frequentes a emergências pediátricas devem ser investigados com seriedade para identificar possíveis casos de câncer infantojuvenil.
No Amazonas, os pacientes diagnosticados recebem atendimento especializado em duas unidades principais: a Fundação Cecon, que trata tumores sólidos com opções como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, e a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia (Hemoam), focada em neoplasias hematológicas. Contudo, desafios como a falta de medicamentos são reportados, evidenciando a necessidade de melhorias no suporte a crianças e adolescentes que enfrentam a doença.