O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o ajuste fiscal que o governo federal anunciará em breve não será drástico. Segundo ele, o corte de gastos será feito de forma planejada, sem recorrer a medidas extremas que comprometam os avanços econômicos conquistados nos últimos anos, como o crescimento do PIB, o controle da inflação e a geração de empregos. Padilha comparou o processo a um trabalho de poda, destacando que a estratégia será cuidadosa, sem causar prejuízos ao progresso social e econômico do país.
O governo federal está se preparando para atingir a meta de déficit zero em 2024, o que tem motivado discussões intensas entre a área econômica e o presidente da República. Padilha reiterou que os fundamentos do governo, como a manutenção do crescimento e da geração de emprego, serão preservados. Ele sublinhou que, ao contrário de períodos anteriores, não será adotada uma abordagem agressiva que possa comprometer o processo de redução das desigualdades sociais e econômicas.
Em relação aos recentes atos de violência em Brasília, o ministro condenou as explosões na Praça dos Três Poderes, associando-as ao aumento de discursos de ódio e extremismo político. Padilha afirmou que o ataque foi um ataque à democracia e reforçou que tais atos tornam mais difícil a defesa da anistia para os envolvidos nas manifestações golpistas de janeiro de 2023. Ele destacou que a intolerância e o radicalismo precisam ser combatidos para garantir a estabilidade política e a preservação dos valores democráticos.