O advogado de um ex-assessor presidencial afirmou inicialmente que o ex-mandatário tinha conhecimento de um plano relacionado à execução de autoridades, incluindo figuras de destaque no governo e no Judiciário. No entanto, durante a mesma entrevista, o defensor recuou de suas declarações, esclarecendo que sua referência ao termo “execução” estava associada a um processo de implementação de ações e não a assassinatos. Ele destacou que o ex-presidente tinha ciência de acontecimentos envolvendo aliados próximos, mas não confirmou participação direta em atos ilícitos.
O advogado também mencionou detalhes sobre o envolvimento de outros atores políticos em possíveis planos de ruptura institucional, mas ajustou suas declarações ao longo da entrevista, retirando a sugestão de que havia conhecimento explícito sobre um golpe de Estado ou crimes violentos. Segundo ele, o ex-assessor teria reportado informações sobre fatos relevantes ao então presidente, sem que isso implicasse liderança direta ou conhecimento pleno das ações mencionadas.
Nos depoimentos recentes relacionados ao caso, o ex-assessor negou envolvimento em planos de golpe, e o Supremo Tribunal Federal decidiu manter seu acordo de colaboração premiada. Apesar das controvérsias nas declarações do advogado, o caso segue em análise pelas autoridades, com foco na verificação das circunstâncias e responsabilidades de cada envolvido.