O adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) para 11 de fevereiro terá um impacto financeiro adicional de R$ 4,7 milhões para o governo federal. Inicialmente previsto para 21 de novembro, o atraso ocorreu devido a um acordo judicial entre a União, o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da União e a Fundação Cesgranrio, reintegrando 32.260 candidatos eliminados ao certame. O custo adicional representa 3,5% do valor total do concurso, avaliado em aproximadamente R$ 130 milhões, que já havia sofrido atrasos na aplicação das provas devido a calamidades no Rio Grande do Sul.
Esse acréscimo será destinado à correção de provas discursivas, avaliação de títulos e etapas específicas, como as entrevistas para cotas raciais e perícias médicas para candidatos com deficiência. Além disso, o cronograma ajustado permitirá que candidatos a determinadas funções entreguem seus documentos entre 4 e 5 de dezembro. As mudanças visam garantir mais segurança e transparência ao processo, sem comprometer possíveis futuras edições do concurso unificado.
Os candidatos reintegrados foram notificados por e-mail, enquanto as informações para os demais estão disponíveis na área do candidato no site do concurso. Para esclarecer dúvidas, os candidatos podem entrar em contato com a Fundação Cesgranrio por e-mail ou telefone. O Ministério da Gestão destaca que a experiência adquirida com este concurso será fundamental para aprimorar futuras edições, reforçando a transparência e eficiência no processo seletivo.