Israel anunciou um cessar-fogo com o Hezbollah após meses de conflito intensificado na fronteira com o Líbano. O acordo prevê que tropas israelenses deixem o território libanês, enquanto o Hezbollah deve abandonar a área ao sul do rio Litani. A zona será patrulhada pelo exército libanês, com supervisão internacional dos Estados Unidos e da França. O primeiro-ministro israelense declarou que o grupo foi enfraquecido, mencionando avanços significativos contra a infraestrutura do Hezbollah.
O conflito ganhou força no ano passado, quando o Hezbollah lançou foguetes em apoio a ataques do Hamas. Desde então, Israel realizou incursões terrestres e ataques intensos na região. O cessar-fogo, que entra em vigor na madrugada local, representa um esforço para estabilizar a fronteira e criar condições para negociações mais amplas. O apoio internacional foi crucial, com os EUA e a França mediando o processo e se comprometendo a monitorar o cumprimento dos termos.
Autoridades do G7 saudaram o acordo como um possível passo para a paz na região, incluindo a crise em Gaza. Paralelamente, o governo norte-americano declarou que continuará a pressionar por um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns. O primeiro-ministro libanês expressou otimismo em relação à trégua, reforçando a necessidade de manter a estabilidade na fronteira e promover o diálogo regional.