As ações da Bradespar (BRAP4) continuam a enfrentar uma tendência de baixa desde o pico histórico de R$ 26,65 alcançado em 2023. Atualmente cotadas a R$ 17,99, as ações acumulam queda de 22,62% em 2024, com um recuo de 4,47% somente em novembro. No curto prazo, o ativo mostra um padrão lateral, com oscilações entre suportes e resistências próximos às médias móveis, o que indica um cenário de indecisão. A retomada de alta depende do rompimento da média móvel de 200 períodos em R$ 18,43, com resistências subsequentes em R$ 18,74, R$ 19,55 e alvos mais distantes em R$ 20,45 e R$ 21,40.
A análise técnica destaca a relevância do suporte principal na faixa entre R$ 17,30 e R$ 16,68. Um rompimento abaixo dessa região pode acentuar o movimento de baixa, com suportes potenciais em R$ 16,21, R$ 14,89 e até níveis mais profundos, como R$ 13,26 e R$ 11,58. Por outro lado, no médio prazo, uma recuperação significativa exigiria o rompimento consistente da resistência de R$ 18,23, seguido de R$ 19,32. Essa trajetória poderia abrir caminho para o ativo buscar resistências intermediárias e, eventualmente, tentar retestar o topo histórico.
A perspectiva geral para BRAP4 depende da reação do mercado em relação a essas faixas de suporte e resistência. Enquanto a consolidação lateral predomina, os próximos movimentos serão decisivos para definir se o ativo retomará uma trajetória de alta ou se continuará em queda. Investidores devem monitorar os níveis técnicos e os sinais de rompimento para ajustar suas estratégias, à medida que o papel reflete incertezas no mercado.