O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou em nota nesta terça-feira (19) que não há espaço no Brasil para práticas que atentem contra o regime democrático ou para ações que coloquem vidas em risco. A declaração foi motivada por uma operação da Polícia Federal que desmantelou uma organização criminosa acusada de planejar assassinatos de autoridades brasileiras, incluindo o presidente, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. As investigações apontam para uma conspiração com viés ideológico e grave ameaça à democracia.
A operação, batizada de “Contragolpe,” identificou a participação de militares das Forças Especiais e outros agentes em um plano de golpe de Estado que pretendia impedir a posse do governo eleito em 2022. O grupo, que se autodenominava “Punhal Verde e Amarelo,” teria planejado ações violentas para dezembro de 2022. As investigações indicam que as autoridades monitoradas eram alvos de vigilância contínua, e o plano incluía a criação de um gabinete para gerenciar a crise gerada pelas ações.
Rodrigo Pacheco destacou a gravidade das suspeitas e defendeu que os responsáveis sejam julgados sob o rigor da lei. A operação expôs a necessidade de fortalecimento das instituições democráticas e de medidas eficazes contra iniciativas antidemocráticas. A investigação segue em andamento para identificar todos os envolvidos e evitar futuros atentados à ordem democrática no país.