Um estudante de medicina foi morto durante uma abordagem policial na Vila Mariana, em São Paulo, em um episódio que gerou grande comoção. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o policial responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso, enquanto outro agente envolvido está afastado de suas funções até a conclusão das investigações. Parentes da vítima expressaram alívio com o indiciamento, denunciando que o jovem foi morto de forma brutal, sem oferecer resistência.
Segundo a SSP, câmeras corporais registraram os momentos que antecederam o incidente. De acordo com os relatos, a ação teve início após o estudante ter danificado o retrovisor de uma viatura, o que desencadeou uma perseguição. Ele entrou em um hotel, onde ocorreu o disparo fatal no abdômen. Mesmo levado ao hospital, a vítima não resistiu. A conduta policial tem sido amplamente criticada, com especialistas e familiares questionando o uso de força letal em uma situação que poderia ter sido gerida de maneira mais cautelosa.
O caso gerou manifestações de pesar de diversas entidades, incluindo a universidade onde a vítima estudava. Representantes acadêmicos lamentaram profundamente a perda e reforçaram a importância de uma apuração rigorosa. A tragédia reacendeu o debate sobre a necessidade de protocolos mais seguros e transparentes em abordagens policiais para evitar desfechos semelhantes.