Morgan Segui, um aventureiro francês, sofreu um acidente grave em Timor-Leste ao cair de um penhasco de quase 40 metros, durante uma tentativa de escalada no monte Manucoco. Após a queda, ele ficou inconsciente por várias horas, gravemente ferido, com fraturas nos dedos e na cabeça. A situação parecia desesperadora, e Segui passou dias sozinho na selva, sem esperança de resgate. Durante esse tempo, ele usou o instinto de sobrevivência, adotando práticas que ele acreditava serem comuns a mamíferos selvagens, como o repouso e o jejum, para recuperar forças.
Após três dias de agonia e alucinações, Segui encontrou uma solução inesperada: um grupo de cabras selvagens. Elas, aparentemente sem perceber sua presença humana, o guiaram até um caminho de rochas, proporcionando-lhe a chance de escapar. Segui, mesmo gravemente ferido, conseguiu escalar o penhasco com a ajuda das cabras, até alcançar uma plantação de abacaxis, onde acreditou que poderia ser resgatado. Isso o levou a uma pequena vila, onde, após ser encontrado por Moisés, um morador local, Segui foi finalmente levado a salvo.
A experiência transformou a visão de Segui sobre a vida. Após sua recuperação, ele refletiu sobre sua jornada e passou a valorizar coisas simples, como a água, que antes tomava por garantidas. Ele também se dedicou a ajudar as comunidades locais, incentivando projetos de abastecimento de água potável. A vivência em Timor-Leste e a ajuda de Moisés durante seu resgate se tornaram marcos significativos em sua vida, alterando sua perspectiva e reforçando a importância de conectar-se com os outros.