A escravidão, uma prática que atravessou séculos, permanece presente no mundo contemporâneo, afetando cerca de 50 milhões de pessoas que vivem em condições análogas à escravidão. Historicamente, ela foi amplamente difundida em diversas civilizações, incluindo a Grécia Antiga, Roma e sociedades do mundo árabe, que exploravam principalmente pessoas da África Oriental e do leste europeu. Durante o comércio transatlântico, milhões de africanos foram forçados a deixar suas terras natais para servirem como mão de obra escrava nas Américas, ilustrando a brutalidade dessa prática.
Na Antiguidade, grandes impérios dependiam da escravidão como parte fundamental de suas economias e estruturas sociais. Em Atenas, por exemplo, estima-se que havia entre 60.000 e 80.000 escravos, enquanto em Roma, cerca de um terço da população vivia sob essas condições. Práticas semelhantes continuaram no mundo árabe por séculos, demonstrando como a escravidão era sistematicamente integrada a diversas culturas.
Apesar de ser declarada ilegal internacionalmente pela ONU em 1948, a escravidão moderna persiste de forma alarmante, manifestando-se em diferentes formas, como trabalho forçado, tráfico humano e servidão por dívida. Este cenário revela a necessidade de ações globais mais eficazes para erradicar as práticas que perpetuam a exploração de milhões de pessoas ao redor do mundo.