O uso de animais como símbolos na política e no mercado financeiro dos Estados Unidos é uma prática que remonta ao século XIX. Os republicanos são representados pelo elefante, enquanto os democratas são simbolizados pelo burro. Essa escolha de mascotes está ligada a eventos históricos e à influência da mídia na construção de identidades partidárias, com o cartunista Thomas Nast desempenhando um papel fundamental na popularização dessas imagens.
O elefante republicano surgiu, segundo algumas fontes, durante a campanha de Abraham Lincoln em 1860, possivelmente para transmitir uma mensagem de força. Já o burro democrata se originou na campanha de Andrew Jackson em 1828, quando o animal foi utilizado em seus materiais de campanha, em resposta a um apelido pejorativo de seus adversários. Thomas Nast, cartunista republicano, utilizou essas representações para criticar não apenas o partido adversário, mas também os próprios republicanos, retratando o elefante como um símbolo de pânico e desorientação.
Atualmente, tanto o burro quanto o elefante são celebrados pelos partidos como símbolos de suas identidades. Os defensores do burro destacam atributos como diligência e humildade, enquanto o elefante é visto como um emblema de dignidade e força. No entanto, críticos apontam que o burro pode ser associado à teimosia e que o elefante é frequentemente visto como um símbolo de espetáculo, uma dualidade que reflete a complexidade das identidades políticas nos Estados Unidos.