As cores associadas aos partidos políticos nos Estados Unidos, vermelho para os republicanos e azul para os democratas, têm raízes em decisões práticas tomadas por meios de comunicação. Historicamente, a designação de cores variava, com os republicanos frequentemente sendo representados por azul e os democratas por vermelho, refletindo uma convenção britânica, onde os conservadores eram azul e os trabalhistas, vermelhos. Essa confusão na identificação das cores começou a se esclarecer a partir da eleição de 2000.
Durante a eleição de 2000, a batalha acirrada entre os candidatos fez com que vários veículos de mídia optassem por uniformizar o uso das cores, seguindo o modelo da NBC, que designou azul para o partido no poder e vermelho para o desafiante. Com o democrata Al Gore sendo o titular, ele recebeu a cor azul, enquanto o republicano George W. Bush foi identificado com vermelho. Essa decisão prática foi fundamental para evitar confusão em um momento de grande atenção pública, quando a apuração dos votos se tornou um processo judicial prolongado.
A escolha das cores se consolidou como um padrão durante e após essa eleição, reforçada pela ampla cobertura dos meios de comunicação. Especialistas de jornais como The New York Times e USA Today afirmaram que a associação das cores com os partidos era intuitiva e já havia se tornado uma prática comum entre os veículos. Assim, a identificação das cores políticas se firmou como um elemento duradouro da identidade partidária nos Estados Unidos.