Anualmente, o México homenageia La Catrina, uma figura emblemática ligada ao Dia dos Mortos, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade desde 2003. As festividades ocorrem entre os dias 1º e 2 de novembro, com as ruas repletas de cores vibrantes, papéis picados, flores e tradições que combinam elementos indígenas e católicos. O dia 1º é dedicado às almas das crianças, enquanto o dia 2 é reservado para os adultos, momento em que oferendas com fotos e comidas são preparadas para acolher os espíritos dos falecidos.
A origem de La Catrina remonta a 1910, quando foi criada pelo artista José Guadalupe Posada como uma crítica social à situação econômica dos mexicanos. Inicialmente conhecida como La Calavera Garbancera, a figura passou a incorporar vestimentas elegantes após a representação do muralista Diego Rivera, que a renomeou. Desde então, La Catrina se tornou um símbolo central nas celebrações do Dia dos Mortos, sendo amplamente utilizada em fantasias e maquiagens, representando uma conexão com as tradições culturais do país.
Atualmente, La Catrina é considerada a figura mais representativa do Dia dos Mortos, transcendendo sua origem como uma ilustração para se tornar um elemento vital da cultura mexicana. O governo do México enfatiza a importância de La Catrina nas festividades, destacando sua presença em altares e eventos festivos, refletindo a rica herança cultural e a importância da lembrança dos que partiram na vida cotidiana dos mexicanos.