O presidente da Argentina, Javier Milei, tem intensificado suas críticas à administração do Boca Juniors, liderada por Juan Román Riquelme. Em suas declarações públicas, Milei expressou sua insatisfação com o desempenho do clube sob a direção de Riquelme e do novo treinador, Fernando Gago, mencionando que deixou de ser torcedor do Boca em virtude das mudanças que ocorreram na equipe. Durante um evento em Córdoba, ele fez referências ao passado do clube, sinalizando que a situação atual o levou a reconsiderar seu apoio.
O embate entre Milei e Riquelme se agravou no contexto das eleições para a presidência do Boca, realizadas no final do ano passado, em que Riquelme foi reeleito. Milei, que recebeu apoio do ex-presidente Mauricio Macri durante sua campanha presidencial, manifestou solidariedade ao candidato derrotado, Andrés Ibarra, ampliando o clima de rivalidade entre os envolvidos. O apoio de Macri a Milei é um ponto de tensão, visto que ambos têm trajetórias políticas e esportivas interligadas.
Durante uma visita ao estádio La Bombonera, Milei enfrentou hostilidade por parte dos torcedores do Boca, demonstrando o impacto de sua postura crítica sobre sua imagem perante a torcida. O episódio ilustra a polarização existente entre as figuras políticas e esportivas, refletindo a intersecção entre o esporte e a política na Argentina, e destaca os desafios que Milei enfrenta ao tentar reverter sua relação com a torcida e o clube.