O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou seu apoio à escolha de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central, a partir de janeiro. Galípolo foi eleito com uma ampla aprovação no Senado, recebendo 66 votos favoráveis e apenas 5 contrários, o que demonstra um respaldo significativo para sua nomeação.
Em entrevista ao programa Roda Viva, Alckmin foi questionado sobre a possibilidade de aumento nas taxas de juros sob a gestão de Galípolo. Ele enfatizou a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no novo dirigente do Banco Central, que terá autonomia para implementar medidas de controle da inflação. Alckmin ressaltou, no entanto, que aumentar os juros nem sempre é a solução mais eficaz para lidar com os desafios econômicos.
A afirmação do vice-presidente destaca a expectativa de que Galípolo conduza a política monetária de maneira equilibrada, buscando alternativas que possam garantir a estabilidade econômica sem comprometer o crescimento. A liberdade conferida ao novo presidente do Banco Central sugere uma abordagem flexível em relação às medidas necessárias para enfrentar a inflação e outros desafios que a economia brasileira pode apresentar.