Na quinta-feira, o balanço corporativo da Vale (VALE3) trouxe uma queda anual, mas menos acentuada do que o previsto pelos analistas, o que deverá influenciar os mercados nesta sexta-feira. Além disso, a mineradora se destaca pelo acordo multibilionário com as autoridades federais e estaduais relacionado ao rompimento da barragem em Mariana (MG), que será assinado na presença do presidente Lula. Essa questão tem gerado discussões e expectativas significativas no mercado financeiro.
Em Washington, durante as reuniões do G20, o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central ressaltaram a importância de medidas que promovam a sustentabilidade das contas públicas. Ambos os líderes foram bem recebidos pelos investidores, o que refletiu em uma redução nas taxas de juros e na valorização do real. A previsão é de que novas declarações sejam feitas, intensificando o debate sobre a situação fiscal do país.
No contexto econômico, a reforma tributária e a implementação do novo sistema de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) estão em pauta, com cronogramas já delineados. Enquanto isso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não vê necessidade de alterar o limite atual de garantias, alegando que a estabilidade financeira do sistema bancário não está em risco. Por fim, a homologação do acordo de reparação referente à tragédia de Mariana será conduzida pelo Supremo Tribunal Federal, reafirmando o compromisso das partes envolvidas com a reparação dos afetados.
