O presidente nacional do PL se referiu a condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023 como golpistas, o que gerou reações negativas entre os apoiadores do ex-presidente. Em uma nota oficial, ele esclareceu que o uso do termo não reflete sua opinião pessoal sobre o ocorrido, destacando que sua intenção era reportar a expressão mencionada por repórteres durante uma entrevista. Valdemar também comentou sobre a proposta de anistia relacionada aos eventos, que teve sua tramitação adiada na Câmara, e como essa questão está interligada ao apoio do partido em relação à sucessão na presidência da Casa.
Em sua defesa, Valdemar reiterou que não acredita que as ações de 8 de janeiro constituam um golpe de Estado, mas sim atos desordenados que resultaram em penas consideradas desproporcionais, como a de 17 anos de prisão. Ele pediu desculpas pelo mal-entendido causado por suas declarações e ressaltou que não deve haver inclusão de figuras específicas, como o ex-presidente, no processo de anistia proposto, uma vez que este ainda não foi julgado.
Além disso, o dirigente do PL optou por utilizar o termo “bagunceiro” ao invés de “golpista” para descrever os manifestantes que invadiram as sedes dos Três Poderes, diferenciando a gravidade dos atos em relação a um golpe militar. Essa postura reflete a necessidade de habilidade política para expandir alianças além da direita, conforme destacado por Valdemar em suas declarações sobre o futuro do partido.