Neste domingo, 27, os centros de votação no Uruguai abriram para as eleições gerais, onde os cidadãos decidirão o futuro político do país. A principal disputa é entre a atual coalizão de centro-direita, liderada pelo Partido Nacional e pelo presidente Luis Lacalle Pou, e a oposição de esquerda, representada pela Frente Ampla. A escolha não se limita apenas à presidência, mas também inclui a eleição de vice-presidente, senadores e deputados, além de dois plebiscitos relevantes sobre temas de segurança e aposentadoria.
Cerca de 2,7 milhões de uruguaios estão convocados para votar, em um contexto marcado por uma campanha eleitoral que terminou com um nível de apatia entre os eleitores. A Frente Ampla, que governou o país por 15 anos até 2019, busca retornar ao poder após perder as eleições na última disputa. A mobilização do eleitorado indeciso pode ser crucial para o desempenho da esquerda, que enfrenta desafios para convencer a população sobre suas propostas.
A atmosfera eleitoral é caracterizada por campanhas austeras e uma falta de entusiasmo geral, que poderá impactar a taxa de participação nas urnas. O resultado das eleições poderá determinar a continuidade da política atual ou uma nova direção sob a liderança da esquerda, o que intensifica a importância da votação nos plebiscitos e a definição das prioridades do governo para os próximos anos.