Um incidente de racismo ocorreu durante a prova do programa de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no último domingo. Relatos indicam que um fiscal solicitou que candidatas negras prendessem os cabelos, alegando que o volume poderia esconder celulares e outros materiais. Esse pedido gerou controvérsia e levou à intervenção das autoridades da universidade.
Em resposta ao ocorrido, o Centro de Produção da Uerj (Cepuerj) decidiu anular todas as provas, considerando que a situação violou o princípio da isonomia. A nova data para a realização do exame foi marcada para o dia oito de dezembro. O Cepuerj expressou repúdio a qualquer forma de discriminação racial e tomou medidas imediatas contra os responsáveis pelo incidente, afastando-os de suas funções.
A direção da Faculdade de Serviço Social enfatizou a necessidade de enfrentar o preconceito racial como uma questão social que afeta o cotidiano de pessoas negras. Em uma nota oficial, a instituição destacou a importância de ações institucionais efetivas, apoio às vítimas, acesso a recursos legais e a implementação de estratégias para prevenir a repetição de tais episódios no futuro.