A União Europeia decidiu aplicar sanções a diversas entidades ligadas ao Irã, incluindo um vice-ministro da Defesa, em resposta ao envolvimento dessas organizações no fornecimento de equipamentos militares, como drones e mísseis, à Rússia, que estão sendo utilizados na guerra contra a Ucrânia. As sanções incluem restrições de viagem e o congelamento de ativos de três companhias aéreas iranianas, identificadas como responsáveis pelo transporte de tecnologias militares que apoiam o esforço bélico russo.
Essa decisão foi confirmada durante uma reunião dos ministros de Relações Exteriores da UE, realizada em Luxemburgo. As sanções refletem a crescente preocupação da União Europeia com a colaboração entre o Irã e a Rússia no contexto do conflito ucraniano. Desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, os países da UE têm demonstrado um forte apoio à Ucrânia, com exceção da Hungria, totalizando cerca de US$ 129 bilhões em assistência.
Essa quantia, que abrange ajuda militar e humanitária, evidencia o compromisso da União Europeia em apoiar a soberania da Ucrânia diante da agressão russa. A imposição de sanções se alinha com a estratégia da UE de conter a influência russa e reforçar a segurança na região, enquanto busca isolar entidades que colaboram com o regime de Moscovo em suas operações militares.