No dia 7 de outubro de 2023, o mundo testemunhou a invasão de Israel, resultando na morte de mais de 1.200 pessoas em um dos ataques mais devastadores da história recente. A resposta imediata de Israel foi uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, intensificando um conflito que já apresentava graves falhas de inteligência e logística. A retaliação rápida e violenta levou a um elevado número de vítimas, incluindo cerca de 41 mil palestinos, a maioria civis, enquanto a pressão sobre a liderança israelense cresceu, especialmente em relação à recuperação dos reféns.
A situação humanitária se deteriorou rapidamente, com mais de 90% dos 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza deslocados de suas casas e a infraestrutura severamente danificada. Com a volta de doenças como a poliomielite e o aumento da fome, a necessidade de ajuda humanitária se torna cada vez mais urgente. O custo estimado para a reconstrução da região foi avaliado em US$ 18,5 bilhões, valor que ultrapassa o PIB da área, revelando a falta de interesse da comunidade internacional em lidar com a devastação.
Após um ano de conflito, a perspectiva de uma resolução parece distante, com um ciclo contínuo de radicalização e extremismo. As tentativas da comunidade internacional de promover uma solução de dois Estados ainda não obtiveram sucesso, evidenciando a falta de pressão efetiva sobre a liderança local. A negação do diálogo e a escolha pela confrontação perpetuam um cenário em que tanto israelenses quanto palestinos continuam a sofrer, enquanto o governo enfrenta críticas por suas políticas desastrosas que favorecem a continuidade no poder.