Neste sábado, a defesa do tutor de um cão que faleceu durante o transporte aéreo de uma companhia de aviação expressou preocupação com o arquivamento do inquérito relacionado ao caso. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que o processo tramita em segredo de justiça, o que impede o acesso a informações detalhadas sobre a investigação. A defesa, representada pelo advogado Marcello Primo, afirmou que não recebeu notificação oficial sobre a decisão e planeja analisar a viabilidade de um recurso.
O incidente ocorreu em maio de 2024, quando um cão da raça Golden Retriever, chamado Joca, morreu após ser transportado incorretamente de São Paulo para Fortaleza. Após a constatação do erro, o tutor decidiu retornar a Guarulhos para encontrar seu animal de estimação, que deveria ter voltado para casa, mas foi encontrado sem vida ao chegar de volta a São Paulo. A companhia aérea relatou que estava surpresa com a morte do animal.
Apesar da dor emocional enfrentada, o tutor permanece comprometido com a Lei Joca, que visa proteger os direitos dos animais. A defesa destaca que, independentemente do resultado do inquérito, as medidas de proteção aos direitos dos animais continuam sendo uma prioridade, refletindo a seriedade do incidente e a necessidade de melhores práticas no transporte de animais de estimação.