O ex-presidente Donald Trump afirmou que vetaria uma proibição federal ao aborto caso fosse reeleito. Em uma postagem em sua plataforma Truth Social, Trump destacou que a decisão sobre o aborto deve ser deixada aos estados, com base na vontade de seus eleitores. Ele também reiterou seu apoio a exceções em casos de estupro, incesto e risco à vida da mãe, mencionando seu alinhamento com posições históricas do Partido Republicano.
Durante um debate recente, Trump não se comprometeu a vetar uma proibição federal, embora tenha reafirmado que não assinaria tal legislação. Isso ocorre em um contexto onde o aborto tem sido um tema central na campanha de 2024, com a vice-presidente Kamala Harris apresentando-se com uma vantagem significativa entre eleitores, especialmente mulheres, em estados indecisos. Os democratas têm enfatizado os direitos ao aborto como parte de sua estratégia, especialmente após a revogação de decisões anteriores da Suprema Corte.
A questão do aborto continua a ser um divisor na política americana, com Trump tentando se reposicionar como defensor dos direitos das mulheres. Ele acredita que, se reeleito, as mulheres não considerarão o aborto como uma opção. Essa mudança de narrativa ocorre em um cenário onde os defensores dos direitos ao aborto têm obtido vitórias significativas em medidas eleitorais em diversos estados, refletindo a crescente importância do tema nas eleições.