O ex-presidente Donald Trump afirmou, durante um evento em comemoração ao primeiro aniversário dos ataques do Hamas em Israel, que se fosse eleito para um segundo mandato, tomaria medidas para remover indivíduos que considera odiadores dos judeus. Ele declarou seu compromisso em proteger as comunidades judaicas americanas e criticou o Partido Democrata, sugerindo que o ódio antijudaico estaria presente em suas fileiras. Trump enfatizou a importância do apoio judaico e o vínculo entre os Estados Unidos e Israel, prometendo fortalecê-lo caso retorne à presidência.
Trump não especificou quem considera como inimigos dos judeus, mas fez alusões a simpatizantes jihadistas e criticou a resposta do governo atual a protestos universitários relacionados a questões no Oriente Médio. Ele também mencionou que o antissemitismo estaria crescendo nos Estados Unidos, especialmente em campi universitários e na mídia. Suas declarações têm sido acompanhadas de controvérsias e acusações de que ele utiliza estereótipos antissemitas para deslegitimar o apoio que recebe da comunidade judaica.
Além disso, Trump comentou sobre a responsabilidade dos eleitores judeus nas eleições, sugerindo que sua derrota em 2020 se deu pela falta de apoio da comunidade. Historicamente, ele tem associado o voto em democratas a um desprezo pela religião judaica e pelos laços com Israel, criando um discurso polarizador em torno do tema. Essas declarações geram debates acalorados sobre o papel do antissemitismo na política americana e as implicações para o futuro das relações entre as comunidades judaicas e o governo.