Com a eleição presidencial nos Estados Unidos se aproximando, o ex-presidente Donald Trump intensificou seu discurso contra a imigração ilegal, descrevendo o país como uma “lata de lixo” para o mundo. Durante um comício em Tempe, Arizona, Trump expressou sua indignação em relação ao impacto da imigração, utilizando uma linguagem desumanizadora que remete a sua campanha de 2016, onde frequentemente retratou imigrantes indocumentados como ameaças à sociedade.
Trump prometeu uma repressão severa à imigração caso seja reeleito, sugerindo deportações em massa que superariam os números de sua presidência anterior. Além disso, ele fez alegações não comprovadas sobre comportamentos de imigrantes, alimentando um clima de desconfiança e temor em relação a essas populações. Seu discurso ressoa com uma base que vê a imigração como uma invasão, reforçando sua estratégia de campanha centrada na segurança nacional.
Em contrapartida, a adversária democrata Kamala Harris reconheceu que o sistema de imigração americano está falido, defendendo a necessidade de um consenso bipartidário para reformas. Harris destacou que a obtenção da cidadania deve ser merecida e que há um compromisso com o fortalecimento da segurança nas fronteiras, rejeitando as críticas de ser complacente com o tema. A polarização das visões sobre a imigração reflete um debate profundo e contínuo na política americana.
