O ex-presidente Donald Trump, em uma entrevista recente, reiterou sua postura anti-imigração, afirmando que muitos imigrantes nos Estados Unidos possuem “genes ruins”. Durante a conversa, ele citou crimes cometidos por imigrantes, destacando que cerca de 13.000 pessoas condenadas por homicídio estão em situações irregulares no país. Essa declaração se insere em uma estratégia de campanha que frequentemente foca na criminalização de imigrantes, apesar de estudos indicarem que esses indivíduos não cometem crimes em taxas mais altas que nativos.
A resposta ao comentário de Trump foi rápida, com representantes do governo Biden e do Departamento de Segurança Interna condenando a linguagem utilizada. Um porta-voz do Departamento descreveu as estatísticas mencionadas por Trump como enganosas, ressaltando que incluem dados de várias décadas e não refletem a realidade atual. A porta-voz da Casa Branca classificou os comentários como odiosos e inaceitáveis, defendendo uma abordagem mais equilibrada sobre o tema da imigração.
Além disso, a campanha de Trump defendeu suas declarações, afirmando que ele se referia apenas a criminosos e não a todos os imigrantes. Essa retórica, que mistura desumanização com representações gráficas de crimes, continua a gerar polêmica e discussão nas redes sociais, especialmente após incidentes que viralizaram e foram desmentidos, mas que ainda impactam a percepção pública sobre a imigração nos Estados Unidos.