Neste domingo, 13, o prefeito de São Paulo criticou o governo federal em meio a um apagão que afeta milhares de moradores. Ele destacou a ineficiência da concessionária Enel, responsável pelo fornecimento de energia, e a necessidade de revisão do contrato com a empresa, que se estende até 2028. As declarações surgiram após uma sequência de problemas com o fornecimento de energia, exacerbados pelas condições climáticas, o que levou a uma situação crítica na cidade.
Em resposta, o ministro de Minas e Energia refutou as acusações do prefeito, afirmando que não houve discussões sobre a renovação do contrato da Enel e que sua participação em um evento na Itália não envolveu tais temas. Ele criticou a gestão local, mencionando a responsabilidade do município sobre a manutenção de árvores que contribuíram para os danos nas redes elétricas durante a tempestade. A troca de farpas entre as autoridades destaca a tensão política em meio à crise de energia.
A situação levou a um esforço conjunto de autoridades estaduais e municipais, bem como do Ministério de Minas e Energia, para pressionar pelo fim da concessão da Enel. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também se posicionou, prometendo tomar medidas para garantir a adequação dos serviços prestados pela concessionária, refletindo a gravidade do apagão que já atinge o terceiro dia e deixa 900 mil imóveis sem luz na capital paulista.