Os trabalhadores da Boeing decidiram continuar a greve que já dura seis semanas, após a rejeição da mais recente proposta de aumento salarial apresentada pela empresa. Na noite de quarta-feira, 23, dois terços dos membros da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais votaram contra a oferta de um aumento de 35% ao longo dos próximos quatro anos. Essa decisão segue a rejeição anterior de uma proposta de 25% de reajuste, que ocorreu há um mês.
A greve, que impacta a produção da fabricante americana de aviões, reflete a insatisfação dos funcionários com as ofertas salariais em um contexto de aumento do custo de vida. Os trabalhadores buscam melhorias que consideram justas diante das suas contribuições e do desempenho da empresa. Até o momento, a Boeing não se manifestou oficialmente sobre a continuidade da greve ou sobre a insatisfação dos trabalhadores.
A situação evidencia a tensão entre a empresa e seus funcionários, que esperam uma solução que atenda suas demandas por melhores condições salariais. Com a greve em andamento, o futuro das negociações e a resposta da Boeing às reivindicações ainda permanecem incertos, enquanto os trabalhadores mantêm sua posição em busca de um acordo mais favorável.