Na manhã de quinta-feira (24), um tiroteio na Avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas do Rio de Janeiro, resultou na morte de três trabalhadores, que foram baleados na cabeça. A operação policial que deu origem ao conflito visava combater o roubo de cargas na região do Complexo de Israel. Após horas de caos e pânico, a polícia apreendeu duas granadas e prendeu uma pessoa, mas a situação gerou um sentimento de desamparo entre os moradores e usuários da via, que enfrentaram uma intensa troca de tiros sem saber como se proteger.
O tiroteio provocou o fechamento de importantes vias e gerou um clima de terror. Motoristas, passageiros e até mesmo mães acompanhando seus filhos para a escola se viram em meio a uma cena digna de filmes, onde o perigo estava presente em cada esquina. Depoimentos de testemunhas revelaram o desespero e a insegurança que dominaram a área, com relatos de pessoas se agachando atrás de veículos e buscando abrigo em meio aos disparos. Muitas famílias lamentaram a perda de entes queridos, que saíram para trabalhar e não retornaram.
As autoridades reconheceram a gravidade da situação e afirmaram que o ataque foi uma reação desproporcional por parte do tráfico. O governador do Rio de Janeiro declarou que a polícia se retirou da operação devido ao risco à vida dos cidadãos e prometeu reforçar a segurança nas áreas afetadas. O trágico evento não apenas interrompeu a rotina de milhares de pessoas, mas também levantou questões sobre a segurança pública e a eficácia das operações policiais nas comunidades cariocas.