Na terça-feira (1º), o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel em retaliação aos ataques israelenses ao Hezbollah, grupo militante apoiado pelo regime iraniano. As tensões entre os dois países se intensificaram desde abril de 2024, após Israel bombardear a embaixada iraniana na Síria, resultando na morte de membros da Guarda Revolucionária. A escalada atual ocorre em um contexto de crescente violência, onde Israel tem realizado ataques aéreos no Líbano, onde o Hezbollah está sediado.
O conflito se agravou nas últimas semanas, com uma série de eventos que culminaram no ataque mais recente. Desde o início de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano, levando a um alto número de vítimas. Em resposta à morte do chefe do Hezbollah, o Irã lançou os mísseis, alegando que a ação era uma defesa necessária contra a agressão israelense. Autoridades israelenses, por sua vez, prometeram uma resposta contundente.
Este cenário reflete uma guerra fria entre Irã e Israel, onde ambos os lados buscam afirmar sua influência no Oriente Médio sem engajar em um conflito direto. O Irã tem utilizado milícias xiitas e outras facções na região para projetar poder, enquanto Israel mantém uma postura de defesa agressiva, reiterando sua capacidade de atingir alvos iranianos em resposta a ataques. O desenrolar dessa situação continua a ser monitorado, dado o potencial para uma escalada maior na violência.