Na noite de 25 de outubro, explosões foram reportadas em Teerã, Irã, com testemunhas ouvindo o som de aeronaves na região. O governo israelense assumiu a responsabilidade pelo ataque, que ocorre em meio a uma escalada de tensões entre os dois países. Esta situação vem se intensificando desde 1º de outubro, quando o Irã lançou uma grande ofensiva contra Israel em resposta à morte de aliados, incluindo uma figura proeminente do Hezbollah.
A cronologia do conflito destaca uma série de confrontos, incluindo bombardeios israelenses na embaixada do Irã na Síria em abril, que resultaram na morte de líderes da Guarda Revolucionária iraniana. As tensões aumentaram quando o Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu retaliar. Em resposta, Israel reforçou suas operações militares na região, culminando em uma troca de ataques e declarações beligerantes que refletiram a grave situação de segurança no Oriente Médio.
A dinâmica da guerra fria entre Irã e Israel é caracterizada por confrontos indiretos e a mobilização de milícias xiitas no que é conhecido como Eixo da Resistência. Esta rede inclui grupos como o Hezbollah e o Hamas, que operam em várias frentes no Oriente Médio, mostrando a complexidade das relações geopolíticas na região e os desafios para a estabilidade regional.