No dia 1º de outubro, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, em resposta a recentes bombardeios que resultaram na morte de líderes de um grupo apoiado pelo país persa. O ministro das Relações Exteriores do Irã afirmou que a ação foi um exercício de autodefesa, avisando que, caso Israel retalie, a resposta do Irã será ainda mais contundente. O primeiro-ministro israelense, por sua vez, classificou o ataque iraniano como um grande erro, prometendo uma resposta precisa e surpresa, enquanto a comunidade internacional condena a escalada do conflito.
A ofensiva iraniana seguiu uma série de ataques e bombardeios entre as forças israelenses e o Hezbollah, que resultaram em tensões crescentes na região. Os mísseis foram direcionados a cidades importantes como Tel Aviv e Jerusalém, mas a maioria foi interceptada pelos sistemas de defesa israelenses, sem causar mortes ou danos significativos. Em resposta, as autoridades israelenses emitiram alertas à população para buscar abrigo e fecharam o espaço aéreo. Apesar dos esforços de ambos os lados, os Estados Unidos e outras potências ocidentais pediram por uma desescalada do conflito.
A situação é um reflexo de um histórico complexo de hostilidades entre Israel, o Irã e grupos militantes na região. O recente ataque do Irã é considerado a primeira ação direta contra Israel desde abril, e segue uma série de intercorrências que incluem a morte de líderes do Hezbollah e de um membro da Guarda Revolucionária do Irã. Enquanto as promessas de retaliação e autodefesa se intensificam, a comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar da situação no Oriente Médio.