A Coreia do Norte tem intensificado suas hostilidades com a Coreia do Sul, acusando o país vizinho de provocações, como o uso de drones. Em resposta a essas tensões, o governo norte-coreano anunciou que cerca de 1,4 milhão de jovens se alistaram ou manifestaram interesse em retornar ao exército, um movimento que, segundo a mídia estatal, é visto como um esforço para defender a nação em uma suposta guerra sagrada. Essa mobilização ocorre em um momento crítico, com a Coreia do Norte declarando que a situação está sendo levada ao limite.
Imagens divulgadas pela agência estatal mostram jovens assinando petições em apoio ao alistamento, o que não é incomum em períodos de tensão. Historicamente, a Coreia do Norte já fez alegações semelhantes em momentos de crise, como em 2023, quando 800 mil cidadãos se ofereceram para se juntar às forças armadas. Contudo, especialistas afirmam que é desafiador verificar a veracidade desses números e alegações, considerando que o país possui atualmente 1,28 milhão de soldados ativos e cerca de 600 mil reservistas.
Recentemente, a Coreia do Norte também tomou medidas drásticas ao explodir partes de estradas e linhas ferroviárias que levam à Coreia do Sul, provocando disparos de advertência do exército sul-coreano. A situação continua tensa, com ambas as nações ainda tecnicamente em guerra desde o armistício de 1953. As autoridades sul-coreanas alertaram que qualquer ação que comprometa a segurança de sua população poderá ter repercussões severas, aumentando ainda mais a incerteza na região.