Neste sábado, 19 de outubro, a Coreia do Norte anunciou a descoberta de restos de um drone sul-coreano em Pyongyang, alegando que essa evidência comprova que o exército sul-coreano está por trás das supostas infiltrações de drones na capital norte-coreana. A Coreia do Sul, por sua vez, desqualificou a acusação como unilateral e sem fundamento, destacando que não considerará uma resposta a tal reivindicação.
O ministério da Defesa da Coreia do Norte advertiu que, caso se confirme outra violação de seu território, espaço aéreo ou águas, isso será interpretado como uma declaração de guerra. Em resposta, a Coreia do Norte ameaçou lançar um ataque retaliatório imediato, intensificando as tensões entre os dois países. A investigação realizada por agências militares e de segurança norte-coreanas determinou que o drone encontrado era do mesmo modelo que foi exibido em um desfile militar na Coreia do Sul no início deste mês.
Além disso, a Coreia do Norte acusou a Coreia do Sul de realizar voos sobre Pyongyang em três ocasiões diferentes em outubro, com o objetivo de distribuir panfletos contra o regime norte-coreano. O governo de Kim Jong-Un reiterou que qualquer nova ocorrência de voos desse tipo resultaria em uma resposta militar, sinalizando um aumento nas hostilidades e na vigilância nas relações bilaterais.