Neste dia 14 de outubro, o Hezbollah realizou uma série de bombardeios em resposta a um ataque com drones que resultou na morte de quatro soldados e ferimentos em mais de 60 pessoas no norte de Israel. Em retaliação, as Forças Armadas israelenses bombardearam a região de Aitou, no Líbano, pela primeira vez desde o início do conflito. O ataque resultou na morte de 18 pessoas e ferimentos em quatro, atingindo uma casa alugada por famílias desalojadas, conforme informado pelo prefeito local.
As hostilidades se intensificaram com o Hezbollah disparando mísseis contra o território israelense, enquanto Israel retaliava atingindo os lançadores utilizados pelo grupo. O aumento da violência incluiu confrontos diretos em Aita al-Shaab, com o uso de armamentos variados, e o acionamento de sirenes em várias áreas israelenses devido aos mísseis lançados. Os ataques coincidiram com o envio de um novo sistema de defesa aérea pelos Estados Unidos, visando reforçar a proteção de Israel.
O clima de tensão se agravou ainda mais com a situação envolvendo as forças de paz da ONU no sul do Líbano, que foram acusadas de violar sua neutralidade. A ONU relatou a invasão de sua base por tanques israelenses, gerando condenações do Hezbollah e críticas por parte de aliados de Israel. O governo israelense contestou essas alegações e pediu a retirada das tropas da ONU, enquanto o Hezbollah negou utilizar sua proximidade com as forças de paz como estratégia de proteção.