Neste sábado, o Irã reafirmou seu direito de defesa após ataques israelenses direcionados a suas instalações militares. Os bombardeios, realizados pelo Exército israelense, foram uma resposta a lançamentos de mísseis iranianos contra o território israelense, ocorridos em 1º de outubro. A situação na região se agravou, com Israel enfrentando simultaneamente o Hamas na Faixa de Gaza e o Hezbollah no Líbano, ambos apoiados pelo Irã. O governo iraniano reportou danos limitados e a morte de dois militares em decorrência dos ataques.
O chefe da diplomacia iraniana destacou a legitimidade do país em se proteger de agressões, enquanto um porta-voz militar israelense advertiu sobre retaliações a qualquer nova escalada por parte de Teerã. Cidadãos na capital iraniana manifestaram preocupações sobre o potencial de uma guerra regional, enquanto o governo dos EUA, aliado de Israel, classificou os ataques israelenses como atos de autodefesa, tendo sido previamente informado sobre as operações.
Diversas nações se pronunciaram sobre a escalada do conflito: Iraque e Paquistão atribuíram responsabilidade a Israel, enquanto França e Reino Unido pediram contenção. A Arábia Saudita expressou apreensão em relação à segurança regional. Além disso, a ofensiva israelense levou ao fechamento temporário do espaço aéreo no Irã e no Iraque, enquanto Israel informou ter destruído 70 alvos do Hezbollah no Líbano e continua a sua operação contra o Hamas, em um conflito que já resultou em milhares de mortos desde outubro de 2023.