Nos últimos dias, uma série de tempestades solares intensas resultou em espetaculares exibições de auroras boreais em regiões não habituais, incluindo partes da Alemanha, Reino Unido, China e até mesmo em áreas urbanas da Nova Inglaterra e Nova York. Cidades como Lietzen, Cremona e St. Joseph testemunharam céus coloridos repletos de tons de rosa, roxo, verde e azul, uma ocorrência notável que foi amplamente documentada pelos meteorologistas.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) emitiu um alerta de tempestade geomagnética severa, informando que uma explosão solar, detectada no início da semana, estava em curso. Embora essa atividade solar possa afetar temporariamente sinais de energia e comunicação, até o momento não houve relatos significativos de interrupções nos serviços. Especialistas explicam que as auroras são causadas pela interação de partículas carregadas do vento solar com os gases da atmosfera terrestre, resultando em belos fenômenos luminosos.
Astrônomos indicam que estamos próximos do pico de um ciclo solar de aproximadamente 11 anos, conhecido como máximo solar, que deve durar até o início de 2026. Em maio, o Sol já havia liberado sua maior erupção em quase duas décadas, ocasionando auroras em locais inesperados. A combinação de tempestades solares e o alinhamento adequado do campo magnético da Terra foram fatores que contribuíram para a intensidade dessas recentes exibições de luz natural.