Uma tempestade intensa na noite de sexta-feira (11) causou pelo menos sete mortes na Região Metropolitana de São Paulo e deixou mais de 1,45 milhão de imóveis sem energia elétrica. Com ventos que atingiram 100 km/h, a chuva provocou destelhamento de casas, danos a galpões e até à estrutura de um hospital. Moradores enfrentaram dificuldades, como a interdição de ruas devido a árvores caídas e a falta de semáforos em funcionamento. Em resposta, a empresa responsável pela distribuição de energia, Enel, iniciou a instalação de geradores em áreas críticas.
Os estragos da tempestade foram significativos, com relatos de feridos e mortes em diversos locais. Em um condomínio, um homem foi atingido por uma árvore enquanto trabalhava em uma barraca de comida, e em outras regiões, quedas de muros também resultaram em fatalidades. O Aeroporto de Congonhas fechou temporariamente, e o funcionamento dos trens foi afetado, com intervalos maiores, levando a aglomerações nas estações.
Diante da situação, o Ministério de Minas e Energia expressou preocupação com a capacidade de resposta da Enel e solicitou agilidade na resolução dos problemas de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também se pronunciou, intimando a distribuidora a prestar esclarecimentos sobre a crise. A Enel informou que está mobilizando cerca de 2.500 técnicos para restabelecer a energia o mais rápido possível, contando com o suporte de equipes de outros estados.