A tempestade que atingiu São Paulo e municípios vizinhos na sexta-feira (11) causou danos significativos, resultando em 1,45 milhão de residências sem eletricidade, um número maior do que o registrado após a passagem do furacão Milton pela Flórida, que deixou cerca de 1,35 milhão de imóveis sem luz. Segundo a distribuidora de energia Enel, até o último domingo (13), 2,1 milhões de clientes foram afetados pelas chuvas intensas, que trouxeram ventos de mais de 100 km/h, quase metade da intensidade do furacão que alcançou a Flórida com ventos de 190 km/h.
Após o impacto do furacão nos Estados Unidos, mais de 3 milhões de pessoas estavam sem eletricidade, mas, três dias depois, ambos os locais contavam com aproximadamente 900 mil residências ainda sem luz. A situação em São Paulo, onde a energia foi restabelecida para mais de 1,2 milhão de clientes, evidenciou a gravidade da tempestade na região. Os ventos e as chuvas intensas trouxeram desafios significativos à infraestrutura elétrica.
Além das perdas materiais, a tempestade em São Paulo resultou na morte de sete pessoas, enquanto o furacão Milton deixou pelo menos 16 mortos nos Estados Unidos. As condições climáticas extremas em ambas as regiões levantam preocupações sobre a resiliência das infraestruturas e a segurança da população em eventos climáticos severos, que parecem se tornar cada vez mais frequentes.