A Enel, responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo e na região metropolitana, informou que cerca de 158 mil clientes ainda estavam sem energia até o início da noite de terça-feira (15). Aproximadamente 28 mil dessas ocorrências foram registradas entre sexta-feira (11) e sábado (12), após um temporal que resultou na morte de sete pessoas e deixou 2,1 milhões de clientes sem luz na noite da tempestade.
Após três dias do apagão, o governo federal determinou que a Enel restabelecesse a maior parte da energia no estado. Essa ordem foi destacada pelo ministro de Minas e Energia em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (14). As consequências do apagão geraram um pedido formal de intervenção por parte do governador de São Paulo e de 16 prefeitos, que enviaram uma carta ao Tribunal de Contas da União solicitando medidas contra órgãos federais para que se intervenha na concessão da empresa.
A situação gerou tensões entre a prefeitura e a Enel, com a administração municipal exigindo a restauração da energia sob a ameaça de multa diária. Enquanto isso, a população continua a enfrentar os impactos do temporal, evidenciando a necessidade de melhorias na infraestrutura elétrica e na resposta a emergências.