A tempestade que atingiu a Grande São Paulo na noite de sexta-feira (11) deixou mais de 2,1 milhões de endereços sem energia elétrica, de acordo com a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na região. Até a manhã de sábado (12), cerca de 1,6 milhão de clientes ainda enfrentavam falta de luz. Para enfrentar a situação, a empresa ativou um plano emergencial, mobilizando 800 equipes com 1,6 mil técnicos para restaurar o fornecimento de energia, enquanto cerca de 500 geradores foram disponibilizados para os casos mais críticos.
Além dos problemas relacionados à energia elétrica, a tempestade causou interrupções nos serviços de transporte e distribuição de água em várias áreas. Vários voos foram cancelados ou desviados no Aeroporto de Congonhas, e a falta de energia afetou a operação de estações elevatórias da Sabesp em diversas cidades. Relatos de danos, como a queda de árvores e estruturas em shoppings, foram registrados, com algumas áreas enfrentando ventos de até 87 km/h.
Na contagem até a manhã de sábado, uma morte foi confirmada na Região Metropolitana, além de feridos graves em Cotia devido a deslizamentos. A Enel tem sido criticada pelos moradores, que enfrentam dificuldades para comunicar a falta de energia e obter previsões de restabelecimento. As autoridades locais seguem monitorando a situação e recomendam que os cidadãos priorizem o uso de canais digitais para reportar problemas. A previsão para o fim de semana aponta para uma melhora nas condições climáticas, com a expectativa de chuvas isoladas e temperaturas amenas.