O reflorestamento da Mata Atlântica no Paraná tem ganhado impulso através da colaboração entre tecnologias modernas e comunidades indígenas. O Parque Nacional Guaricana, criado em 2014, permite que três etnias indígenas se tornem guardiãs da floresta, recebendo treinamento para usar drones que monitoram o crescimento das plantas. Essa tecnologia, inicialmente desconhecida para os membros da comunidade, tem se mostrado essencial para acompanhar em tempo real o desenvolvimento das mudas plantadas em áreas degradadas.
Com a ajuda dos drones, os indígenas conseguem registrar o progresso das plantas em 15 mil mudas, facilitando intervenções necessárias para garantir um crescimento saudável. O monitoramento aéreo proporciona uma visão detalhada da vegetação, permitindo que os responsáveis adaptem suas atividades de reflorestamento com base nas necessidades observadas. Essa abordagem não só promove a restauração da floresta, mas também reforça o papel ativo das comunidades no cuidado e recuperação do meio ambiente.
O projeto reflete um compromisso com a natureza e a busca por recuperar áreas que foram historicamente degradadas. A integração de tecnologia com conhecimentos tradicionais fortalece a relação dos indígenas com a floresta, que sempre fez parte de sua cultura. A iniciativa é vista como uma forma de resgatar e valorizar o que a Mata Atlântica tem a oferecer, reforçando a importância da preservação ambiental e da sustentabilidade.