O IPCA-15, indicador que mede a inflação, apresentou uma variação ligeiramente acima do esperado, resultando em uma reação moderada do mercado. As taxas de juros, no entanto, atingiram novos máximos, impulsionadas pelo fortalecimento do dólar. As taxas para janeiro de 2027 alcançaram 13%, enquanto as de 2029 foram a 13,030%. Essa movimentação evidencia a pressão sobre os indicadores financeiros e as expectativas econômicas em um cenário de incertezas.
As declarações de Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, estão sendo acompanhadas de perto pelo mercado. Em suas considerações sobre o ciclo de aperto monetário, ele mencionou a resiliência da economia e destacou fatores como pressões no mercado de trabalho, um hiato do produto positivo e a desancoragem das expectativas de inflação. Essas informações são cruciais, pois influenciam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reunirá no dia 6 de novembro para discutir a taxa Selic.
No mesmo período, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 foi registrada em 12,795%, uma leve alta em relação aos 12,764% do ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2027 subiu para 13,000%, enquanto a de janeiro de 2029 também apresentou um aumento, alcançando 13,030%. Esses dados refletem as condições atuais do mercado financeiro e a expectativa de ajustes nas políticas monetárias em resposta às mudanças econômicas.