A taxa de desemprego entre jovens de 16 a 24 anos na China apresentou uma leve redução em setembro, alcançando 17,6%, em comparação ao pico de 18,8% registrado em agosto. Esse aumento significativo no desemprego juvenil ocorreu em meio à entrada de milhões de graduados universitários no mercado de trabalho, o que intensificou a competição por vagas. As informações foram divulgadas pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS) nesta terça-feira, 22 de outubro.
Embora tenha havido uma melhora em relação ao mês anterior, a taxa ainda se mantém elevada, evidenciando as tensões persistentes no mercado de trabalho chinês. Na mesma linha, os dados mais recentes indicam que o desemprego geral no país foi de 5,1% em setembro, uma leve queda em relação aos 5,3% registrados em agosto. Esses números refletem desafios contínuos enfrentados pela economia chinesa, que lida com a desaceleração do crescimento e as consequências da pandemia.
Essas estatísticas levantam preocupações sobre a capacidade do mercado de trabalho em absorver novos graduados e jovens trabalhadores, que buscam oportunidades em um ambiente econômico desafiador. O governo chinês enfrenta a tarefa de implementar políticas que promovam a criação de empregos e ajudem a aliviar a pressão sobre os jovens, ao mesmo tempo em que busca revitalizar a economia em um contexto de incertezas globais.