Um soldado do Exército dos Estados Unidos foi condenado a 14 anos de prisão por tentar fornecer apoio ao Estado Islâmico em emboscadas contra tropas americanas no Oriente Médio. As autoridades relataram que o acusado, de 24 anos, foi preso após uma série de comunicações com um agente do FBI que se passava por um apoiador do grupo terrorista. Durante esse contato, o soldado forneceu informações sobre a logística das forças americanas, além de oferecer treinamento e estratégias para ataques, demonstrando intenção de auxiliar os extremistas.
O indivíduo se alistou no Exército em setembro de 2019 e começou a se envolver com propaganda jihadista online antes de sua prisão em 2021. Nos meses seguintes, ele expressou frustração em relação ao Exército e seu desejo de colaborar com o Estado Islâmico. As comunicações incluíram a entrega de um manual de treinamento do Exército e orientações específicas sobre como realizar ataques e emboscadas contra militares dos EUA.
Após se declarar culpado em junho de 2023, a sentença imposta também inclui 10 anos de liberdade supervisionada após o cumprimento da pena. O caso foi investigado em colaboração entre diversas agências, destacando a gravidade das ações do soldado e o potencial risco que suas intenções representavam para a segurança nacional.