Após a passagem do furacão tropical Helene, que deixou pelo menos 162 mortos e causou extensos danos no sudeste dos Estados Unidos, as equipes de resgate e os sobreviventes enfrentam o desafio da reconstrução. O furacão atingiu a Flórida como um sistema de categoria 4 e, posteriormente, devastou estados como Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte, onde inundações repentinas provocaram destruições generalizadas, incluindo a perda de lares e a separação de famílias. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja avaliar os danos e visitar as áreas mais afetadas, enquanto a vice-presidente Kamala Harris também está em campanha nas regiões impactadas.
As autoridades locais, estaduais e federais se preparam para um esforço de recuperação que será um empreendimento multibilionário e deve durar anos. Enquanto isso, histórias de sobreviventes como Jessica Dixon, que procura por seu pai desaparecido, e Matt Hartwiger, que fugiu de sua casa alagada com sua família, ressaltam as dificuldades enfrentadas por muitos. Hartwiger e sua família tiveram que se deslocar para um abrigo e agora estão enfrentando a incerteza sobre o futuro de sua residência e a possibilidade de reconstrução.
Os especialistas em climatologia alertam que algumas áreas da Carolina do Norte podem ter experimentado um evento climático raro, estimado em uma ocorrência a cada 5 mil anos, devido à combinação de chuvas intensas e condições meteorológicas favoráveis. Esse fenômeno, que se intensificou após uma tempestade anterior no Golfo do México, acentuou ainda mais os desafios enfrentados pelas comunidades afetadas, que agora lutam para se reerguer em meio à devastação deixada pelo furacão Helene.