Um homem russo foi resgatado após passar impressionantes 67 dias à deriva em um bote inflável no mar de Okhotsk. A jornada começou em agosto, quando ele e seus familiares decidiram observar baleias, mas uma falha no motor os deixou à mercê do mar. Os esforços de resgate iniciais foram frustrados e resultaram na trágica morte de dois dos companheiros. Para lidar com essa situação desesperadora, o homem decidiu amarrar os corpos ao bote, evidenciando a gravidade de sua situação.
Durante o tempo em que ficou à deriva, ele enfrentou inúmeros desafios, incluindo a falta de comunicação e a dificuldade em chamar por ajuda. Tentativas de atrair a atenção de helicópteros falharam, aumentando seu desespero. Para sobreviver, ele coletou água da chuva e utilizou um saco de dormir molhado para se aquecer. Com uma quantidade limitada de macarrão e ervilhas, ele também tentou pescar, mas as condições adversas dificultaram sua alimentação.
Após ser encontrado a cerca de 20 quilômetros da costa, o homem relatou que sua sobrevivência foi possível com fé e esperança. Apesar de estar desidratado e apresentar sinais de hipotermia, sua condição foi considerada estável após o resgate. A história ressalta não apenas a luta pela sobrevivência, mas também a fragilidade da vida diante das adversidades que o mar pode apresentar.