O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) considera a situação em São Paulo como gravíssima após um recente apagão que afetou a população e a demora da concessionária Enel em restabelecer o fornecimento de energia. O tribunal já realizou auditorias sobre a questão, mas destaca a necessidade de as emergências climáticas serem prioritárias na gestão das concessionárias de serviços essenciais, como o fornecimento de eletricidade.
A equipe de auditoria do TCU fez uma análise minuciosa, identificando que, apesar das conclusões técnicas, é fundamental que as operadoras considerem as emergências climáticas de forma dinâmica na sua atuação. Isso se torna ainda mais pertinente em situações que impactam diretamente a vida dos cidadãos, reforçando a responsabilidade das empresas em garantir a continuidade dos serviços básicos.
O ministro Augusto Nardes, relator do caso, programou uma reunião com representantes da prefeitura e do governo do estado de São Paulo para discutir o apagão e suas implicações. A intenção é examinar a gravidade da situação com a devida atenção, buscando soluções que evitem a repetição de problemas semelhantes no futuro e que assegurem a eficácia dos serviços públicos.